Categoria: CINEMA INTERNACIONAL
José, o filme guatemalteco que ganhou o Leão Queer no Festival de Veneza
Falar de amor é figurinha mais do que carimbada no cinema universal. Politizar o amor, no entanto, é um ato de resistência. Isso é o que faz o diretor sino-americano Li Cheng em seu filme José, ganhador do Leão Queer no Festival de Veneza de 2018 – prêmio entregue pela Associação para a Visibilidade do Mundo Homossexual.
[Estreia] O Futuro Adiante e uma reflexão sobre amizades tóxicas
O Emprego, curta-metragem argentino de 2008, trata da coisificação do humano
[Crítica] City of Joy – Onde vive a esperança
[ATENÇÃO: O filme contém gatilhos sobre violência sexual!]
Recém chegado ao catálogo da Netflix, City of Joy – Onde Vive a Esperança é um poderoso soco no estômago de quem dedica pouco mais de uma hora para assisti-lo. O documentário, dirigido pela diretora Madeleine Gavin e distribuído mundialmente pela plataforma de streaming, retrata a realidade de mulheres brutalizadas pela violência sexual na República Democrática do Congo que se recuperam de traumas físicos e emocionais em uma espécie de centro de reabilitação feminino chamado “Cidade da Alegria”.
Conheça 3 ótimos filmes sobre crises migratórias e refúgio
Nos últimos dois anos, o Brasil entrou para o mapa dos países que lidam diretamente com alguma aresta da crise de refugiados espalhada pelo mundo. Sem qualquer tipo de ação contundente de um governo federal ilegítimo e fraco, a chegada dos refugiados venezuelanos em terras antes conhecidas como receptivas se tornou tristemente caótica.
[Coluna] Marvel ou DC? Nenhuma das duas.
Quando o primeiro filme do Homem-Aranha estreou nos cinemas, em maio de 2002, eu era uma criança muito pouco familiarizada com o universo dos super-heróis. Na mente (quase) em branco de uma pessoa tão pequena, a origem da história de Peter Parker seria a precursora de um interesse crescente por produções como a de Sam Raimi.
Em pleno Setembro Amarelo, saiba como evitar a influência negativa de filmes sobre depressão
[Texto postado originalmente em 21 de junho de 2018. Atualização: 5 de setembro de 2018].
Quando o assunto são doenças mentais, a indústria cultural peca por não saber lidar com a temática de modo realista. Muitas vezes, em meio à ganância de produzir e vender conteúdo audiovisual, diversos longas-metragens ou séries de televisão abordam doenças, como transtorno de ansiedade generalizada e depressão, de maneira bastante irresponsável.
XXY: intersexualidade no cinema argentino
Alex (Inés Efron) nasceu com características sexuais femininas e masculinas. Tentando poupar a filha dos preconceitos de terceiros e de médicos que queriam “corrigir” a genital da criança, Kraken (Ricardo Darín) e Suli (Valeria Bertuccelli) se mudaram da Argentina para uma pequena vila no Uruguai. Anos mais tarde, a família recebe a visita de um casal de amigos e de seu filho Álvaro (Martín Piroyansky). É então que Alex, agora com 15 anos, e o jovem visitante começam sua própria jornada de descobertas sobre identidade de gênero e orientação sexual.